Melhor Baixo: Captadores Ativos ou Passivos?

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Escolher o baixo certo define o alicerce do seu som. A decisão vai além da estética: envolve o tipo de eletrônica, a quantidade de cordas e a madeira utilizada. Este guia analisa os 8 melhores contrabaixos do mercado, detalhando os pontos fortes e fracos de cada um.
Aqui, você entenderá a diferença fundamental entre captadores ativos e passivos e encontrará o modelo que se encaixa perfeitamente no seu estilo musical e nível de habilidade.
Como Escolher o Baixo Ideal para o Seu Som
A principal diferença sonora entre os baixos está em sua eletrônica: captadores passivos ou ativos. Os captadores passivos não necessitam de alimentação externa, como uma bateria.
Eles produzem um som mais quente, orgânico e com grande faixa dinâmica, respondendo diretamente à força do seu toque. São a escolha clássica para gêneros como blues, jazz, rock clássico e soul.
A simplicidade de seus controles, geralmente volume e tone, oferece um timbre direto e consagrado.
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Já os captadores ativos contam com um pré amplificador embutido, alimentado por uma bateria de 9V. Isso resulta em um sinal com mais volume e sustain. A grande vantagem é o controle tonal aprimorado, com equalizadores de duas ou três bandas (graves, médios e agudos) no próprio instrumento.
Essa flexibilidade torna os baixos ativos ideais para estilos modernos que exigem um som mais definido e que se destaque na mixagem, como metal, funk, pop e gospel.
Análise Completa: Os 8 Melhores Baixos
Analisamos os modelos mais populares e bem avaliados, cobrindo diferentes faixas de preço e configurações. Avaliamos cada contrabaixo com base em sua construção, sonoridade, tocabilidade e o perfil de músico para o qual é mais indicado.
Encontre aqui o seu próximo instrumento.
1. Tagima TW-65 Passivo 4 Cordas

CONTRABAIXO PASSIVO 4C ESCALA CLARA TW-65 BLACK TAGIMA
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O Tagima TW-65 é uma homenagem ao clássico formato P-Bass, conhecido pelo seu som robusto e direto. Equipado com um captador passivo split-coil, ele entrega aquele timbre grave, encorpado e com "punch" que definiu gêneros como o rock, o punk e a soul music.
A construção com corpo em Poplar e braço em Maple garante um bom equilíbrio entre peso e ressonância. Os controles são minimalistas, com apenas um botão de volume e um de tonalidade, permitindo que você se concentre totalmente na sua performance.
Este contrabaixo é a escolha perfeita para o músico iniciante que busca um primeiro instrumento de qualidade e com sonoridade clássica. Sua simplicidade é sua maior força. Para quem toca em bandas de rock ou busca um som vintage sem complicações, o TW-65 oferece uma plataforma confiável e com um timbre que funciona bem em qualquer mixagem.
Se você valoriza um som direto, com graves definidos e fáceis de timbrar, este modelo é imbatível em sua faixa de preço.
- Timbre clássico de P-Bass, encorpado e com bom ataque.
- Construção simples e robusta, ideal para iniciantes.
- Excelente custo benefício para um som vintage.
- Controles intuitivos que facilitam encontrar um bom timbre.
- A sonoridade é pouco versátil, focada em timbres mais graves.
- O acabamento e as ferragens são básicos, condizentes com o preço.
2. Tagima TJB-5 Ativo 5 Cordas
O Tagima TJB-5 expande as possibilidades sonoras com a adição da quinta corda (Si grave) e um circuito ativo. Este modelo, inspirado no formato Jazz Bass, vem com dois captadores single-coil que, combinados com o pré-amplificador ativo, oferecem uma gama sonora muito ampla.
O equalizador permite ajustar graves e agudos diretamente no instrumento, moldando seu timbre para diferentes estilos musicais com facilidade. O corpo em Poplar e o braço em Maple proporcionam um som com bom brilho e definição.
Este contrabaixo 5 cordas é ideal para músicos que tocam estilos modernos como gospel, metal, pop contemporâneo ou R&B. A corda extra grave é fundamental para alcançar as notas mais baixas exigidas nesses gêneros.
Para baixistas que precisam de versatilidade para trabalhar em estúdio ou tocar em bandas cover, o TJB-5 é uma ferramenta poderosa. Se você busca um instrumento para explorar novas texturas sonoras e precisa de um som definido que não se perca na banda, este modelo ativo é uma opção excelente.
- Versatilidade sonora graças ao circuito ativo com EQ.
- Alcance estendido com a quinta corda grave.
- Boa definição de notas, mesmo nas frequências mais baixas.
- Ótima opção para explorar estilos musicais modernos.
- O braço mais largo pode ser desconfortável para iniciantes ou músicos com mãos pequenas.
- A necessidade de bateria pode ser um inconveniente para alguns.
3. Tagima TW-66 4 Cordas Sunburst
O Tagima TW-66 combina o melhor de dois mundos com sua configuração de captadores PJ. Ele possui um captador split-coil (P) no braço, que entrega um som grave e encorpado, e um captador single-coil (J) na ponte, responsável por um timbre mais agudo e articulado.
Com controles de volume independentes para cada captador e um controle de tonalidade geral, você pode misturar os dois sons para criar texturas únicas. O circuito é passivo, garantindo uma resposta orgânica e dinâmica.
Este é o baixo perfeito para o músico que não quer se prender a um único timbre. Se você toca em uma banda que transita entre rock, funk e baladas, a versatilidade do TW-66 é um grande trunfo.
É uma excelente escolha para quem está saindo de um modelo puramente P-Bass ou J-Bass e busca mais opções sonoras sem a complexidade de um circuito ativo. A capacidade de isolar o som grave e pesado do captador do braço ou o som estalado da ponte o torna um verdadeiro canivete suíço.
- Configuração de captadores PJ oferece grande versatilidade.
- Capacidade de misturar timbres clássicos de P-Bass e J-Bass.
- Circuito passivo simples e eficaz.
- Ideal para músicos que tocam diversos estilos musicais.
- O captador J, quando usado sozinho, pode apresentar um leve ruído (hum), característico de single-coils.
- Pode não ter a mesma força e ataque de um P-Bass puro.
4. Ibanez GIO GSR200 Ativo 4 Cordas
A linha GIO da Ibanez é famosa por oferecer instrumentos com tocabilidade profissional a um preço acessível. O GSR200 não é exceção. Seu principal destaque é o braço fino e confortável, que facilita a execução de linhas rápidas e complexas.
A eletrônica ativa conta com o circuito Phat II, um booster de graves que adiciona um peso extra ao som com o girar de um botão. A configuração de captadores PJ, alimentada pelo circuito ativo, garante uma ampla variedade de timbres, dos mais suaves aos mais agressivos.
Para o baixista que toca rock, metal ou qualquer gênero que demande velocidade e um som potente, o Ibanez GIO GSR200 é uma escolha fantástica. O braço rápido é um convite para técnicas como slap e tapping.
O booster de graves Phat II é perfeito para momentos em que você precisa de mais presença e impacto, como em refrões ou solos. Se você é um estudante que busca um instrumento moderno, confortável e com um som poderoso, este Ibanez entrega performance muito acima de sua faixa de preço.
- Braço extremamente confortável e rápido.
- Circuito ativo Phat II oferece um boost de graves poderoso.
- Leve e com boa ergonomia para longas apresentações.
- Grande versatilidade sonora para estilos modernos.
- O corpo em Nyatoh/Agathis pode não ter a mesma ressonância de madeiras mais tradicionais.
- O som pode ser um pouco processado para quem prefere timbres vintage.
5. Winner WJB 4 Cordas Creme
O Winner WJB é um contrabaixo de entrada projetado para quem está dando os primeiros passos no mundo da música. Com um design clássico inspirado no Jazz Bass, ele oferece uma plataforma funcional para o estudo inicial.
Possui dois captadores single-coil passivos e controles de volume independentes, além de um controle de tonalidade geral. A construção é simples, focada em fornecer o essencial para que o estudante possa aprender as técnicas básicas do instrumento sem um grande investimento financeiro.
Este modelo é estritamente recomendado para o iniciante absoluto com um orçamento muito limitado. É um instrumento para você descobrir se o contrabaixo é realmente sua paixão. Se o seu objetivo é apenas começar a praticar escalas, aprender a localização das notas e tocar suas primeiras músicas em casa, o Winner WJB cumpre essa função.
Ele permite que você entre no mundo do contrabaixo de forma acessível, mas é provável que você sinta a necessidade de um upgrade conforme suas habilidades evoluem.
- Preço extremamente acessível, ideal para o primeiro contato com o instrumento.
- Design clássico e familiar.
- Leve, facilitando o estudo para jovens músicos.
- Configuração de captadores que permite experimentar diferentes timbres.
- Qualidade de construção e componentes são muito básicos.
- Os captadores carecem de definição e podem soar um pouco finos.
- Pode necessitar de regulagem profissional logo após a compra.
6. Tagima TW-73 4 Cordas
O Tagima TW-73 captura a essência do icônico Jazz Bass dos anos 70. Este contrabaixo passivo de 4 cordas é conhecido pelo seu som brilhante, articulado e com médios bem presentes.
Os dois captadores single-coil, quando combinados, produzem um timbre estalado perfeito para funk e pop. O corpo em Poplar e a escala clara em Maple contribuem para essa sonoridade mais aberta e com bom ataque.
O braço tem um perfil mais fino na região da pestana, o que o torna bastante confortável para tocar.
Este baixo é a escolha certa para quem busca o timbre clássico do funk de Marcus Miller ou do rock de Geddy Lee. Se você é um músico que utiliza a técnica de slap ou gosta de linhas de baixo melódicas que se destacam na música, o TW-73 oferece a clareza necessária.
É um instrumento excelente para estudantes intermediários ou mesmo profissionais que precisam de um baixo de backup confiável com som vintage. Para quem toca jazz, R&B ou pop, a definição e o rosnado característicos deste modelo são ideais.
- Timbre clássico de Jazz Bass, brilhante e articulado.
- Excelente para técnicas de slap e para linhas melódicas.
- Braço confortável com perfil fino.
- Ótimo custo benefício para um som vintage autêntico.
- Os captadores single-coil podem gerar ruído quando usados separadamente.
- Menos peso nos graves em comparação com um modelo P-Bass.
7. Yamaha TRBX304 Ativo 4 Cordas

Contrabaixo Elétrico 4 cordas TRBX 304 BL Preto Yamaha
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O Yamaha TRBX304 é um instrumento que exala qualidade e tecnologia. Construído com um corpo sólido de Mogno, ele oferece um som quente, com muito sustain e médios pronunciados. O braço de 5 peças de Maple e Mogno não só é extremamente estável, como também contribui para a riqueza harmônica.
O grande diferencial é seu circuito ativo com o seletor "Performance EQ": um switch de 5 posições que oferece presets de equalização otimizados para diferentes estilos como Slap, Pick, Flat, Finger e Solo.
Este baixo é perfeito para o músico sério, seja ele um estudante avançado, um músico de igreja ou um profissional que precisa de um instrumento versátil e confiável. Se você toca em uma banda que muda de estilo musical constantemente, o Performance EQ permite que você altere seu timbre radicalmente com um simples clique.
Para o baixista que grava em casa, os presets oferecem sons prontos e de alta qualidade. É um instrumento que combina construção impecável com eletrônica inteligente, ideal para quem valoriza tanto a forma quanto a função.
- Construção de alta qualidade com corpo em Mogno e braço de 5 peças.
- Circuito ativo com 5 presets de EQ extremamente úteis.
- Sonoridade potente, definida e com muito sustain.
- Extremamente versátil, adaptando-se a qualquer estilo musical.
- O preço é mais elevado, sendo um investimento maior para iniciantes.
- A abundância de opções tonais pode ser um pouco complexa para quem prefere simplicidade.
8. Tagima TW-73 Tortoise 4 Cordas
Sonoramente, este modelo é idêntico ao seu irmão, o Tagima TW-73. Ele oferece o mesmo timbre brilhante e articulado, característico dos baixos Jazz Bass, com seu par de captadores single-coil passivos, corpo em Poplar e braço em Maple.
A diferença aqui é puramente estética: o escudo em padrão "Tortoise" (casco de tartaruga) confere ao instrumento um visual vintage e sofisticado, remetendo aos clássicos das décadas de 60 e 70.
Para o músico que não só busca um som específico, mas também valoriza a aparência do seu instrumento, este baixo é uma escolha excelente. É ideal para quem toca em bandas de blues, rock clássico ou soul, onde a estética vintage complementa a sonoridade.
Se você já se decidiu pelo som do TW-73, mas prefere um visual mais clássico e menos comum que o tradicional escudo branco ou preto, a versão Tortoise oferece esse toque de personalidade sem alterar a performance sonora que faz deste modelo um sucesso.
- Visual vintage e elegante com o escudo Tortoise.
- Mantém todas as qualidades sonoras do modelo TW-73 padrão.
- Timbre clássico de Jazz Bass ideal para funk, pop e rock.
- Oferece um diferencial estético na sua faixa de preço.
- A diferença é apenas visual, sem alteração na performance.
- Sujeito às mesmas limitações do modelo padrão, como o ruído dos captadores single-coil.
4 ou 5 Cordas: Qual Quantidade é Certa pra Você?
A escolha entre um contrabaixo 4 cordas ou 5 cordas depende do seu estilo musical e conforto. O baixo de 4 cordas (afinação padrão Mi-Lá-Ré-Sol) é o padrão da indústria. Seu braço mais estreito é mais confortável para a maioria dos iniciantes e é perfeitamente adequado para rock, blues, pop, punk e a maior parte do jazz.
É mais leve e a simplicidade ajuda a focar nos fundamentos.
O contrabaixo 5 cordas adiciona uma corda mais grave, geralmente um Si. Essa corda extra expande o alcance do instrumento, permitindo notas mais pesadas sem a necessidade de alterar a afinação.
É quase um requisito em estilos como metal moderno, gospel e R&B contemporâneo. O braço é mais largo para acomodar a corda extra, o que pode exigir um período de adaptação. Se os seus artistas favoritos usam um baixo de 5 cordas, é um sinal de que você pode precisar de um.
A Influência da Madeira no Timbre do Contrabaixo
A madeira do corpo e do braço influencia sutilmente o timbre final do contrabaixo. Madeiras como o Poplar, usadas em muitos modelos da Tagima, são leves e oferecem um som equilibrado, com boa ressonância.
O Mogno, presente no Yamaha TRBX304, é mais denso, resultando em um som mais quente, com médios pronunciados e excelente sustain.
Para o braço e a escala, a combinação mais comum é Maple. Uma escala clara de Maple, como a do Tagima TW-73, tende a produzir um som mais brilhante e estalado, com bom ataque. Já escalas mais escuras, como Rosewood ou Technical Wood, tendem a amaciar os agudos, proporcionando um timbre mais quente e arredondado.
A interação entre as madeiras do corpo, braço e escala cria a assinatura sonora básica do instrumento, que é então captada e moldada pela eletrônica.
Conclusão: Qual o melhor baixo para comprar?
A escolha do melhor baixo é pessoal e depende do som que você quer criar. Para o iniciante que busca um som clássico e direto, o Tagima TW-65 (P-Bass) ou o TW-73 (Jazz Bass) são pontos de partida fantásticos.
Se você prefere um som moderno, com mais potência e conforto para tocar rápido, o Ibanez GIO GSR200 é uma opção imbatível. Para quem precisa de máxima versatilidade e qualidade de construção superior, o Yamaha TRBX304 se destaca como o instrumento mais completo da lista.
E para explorar os graves profundos dos estilos modernos, o Tagima TJB-5 é a porta de entrada ideal para o mundo das cinco cordas.
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Redatora e testadora de produtos
Fernanda Rossini
Sou uma especialista em produtos, com uma paixão por destrinchar as últimas novidades do mercado. Minha missão é servir como uma ponte entre a tecnologia e o consumidor final, traduzindo especificações complexas em conselhos práticos e fáceis de entender.

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