Melhor Baixo 5 Cordas: Análise de 10 Ótimos Modelos

Fernanda Rossini
Fernanda Rossini
11 min. de leitura

Escolher um baixo de 5 cordas adiciona uma nova dimensão ao seu som, com acesso a notas mais graves que expandem suas possibilidades musicais. Este guia foi criado para simplificar sua decisão.

Analisamos os 10 melhores modelos do mercado, detalhando a sonoridade, a tocabilidade e para qual perfil de músico cada instrumento é mais indicado. Aqui você encontrará informações claras para comprar o baixo de 5 cordas perfeito para seus estudos, shows ou gravações.

Como Escolher o Baixo de 5 Cordas Ideal?

Antes de analisar os modelos, entenda os fatores que definem um bom baixo de 5 cordas. Pense no seu estilo musical. Você toca rock, funk, jazz ou gospel? A resposta influenciará sua escolha entre um circuito pré-amplificador ativo, que oferece mais controle tonal, ou um passivo, com timbre clássico.

A madeira do corpo e a escala do braço também afetam o som, com opções como Mogno oferecendo um som mais quente e Maple um timbre mais brilhante. Por fim, o tipo de captador, seja humbucker, single-coil ou split-coil, é o coração do timbre do instrumento.

Avalie esses pontos para encontrar o baixo que se alinha com sua identidade sonora.

Nossas análises e classificações são completamente independentes de patrocínios de marcas e colocações pagas. Se você realizar uma compra por meio dos nossos links, poderemos receber uma comissão. Diretrizes de Conteúdo

Análise dos 10 Melhores Baixos de 5 Cordas

1. Yamaha TRBX 305: Versatilidade e Equalização

O Yamaha TRBX 305 se destaca pela sua incrível versatilidade sonora. Equipado com um corpo sólido em Mogno e captadores humbucker cerâmicos, ele entrega um som encorpado e sem ruídos.

Seu grande diferencial é o circuito Performance EQ, uma chave de cinco posições que oferece presets de equalização otimizados para diferentes estilos: Slap, Pick, Flat, Finger e Solo.

Essa funcionalidade torna a troca de timbres durante uma apresentação ao vivo extremamente prática, sem a necessidade de ajustar vários knobs.

Este baixo é a escolha perfeita para o músico de palco que toca em bandas de repertório variado ou para o produtor em estúdio que precisa de timbres distintos rapidamente. O braço com cinco peças de Maple e Mogno é robusto e confortável, proporcionando ótima estabilidade e tocabilidade.

Se você busca um instrumento que se adapta a qualquer situação musical com o simples girar de um seletor, o TRBX 305 é uma opção certeira e confiável.

Prós
  • Chave seletora Performance EQ com 5 presets
  • Captadores humbucker silenciosos e potentes
  • Construção sólida com corpo em Mogno
  • Grande versatilidade para diferentes estilos musicais
Contras
  • Os presets de EQ podem limitar o ajuste fino para músicos que preferem controle total sobre graves, médios e agudos

2. Tagima Millenium 5 Top: Acabamento e Som Potente

O Tagima Millenium 5 Top impressiona logo de cara pelo seu acabamento refinado, com um tampo em madeira exótica que confere um visual único e sofisticado. Mas sua qualidade vai além da estética.

Este baixo ativo possui um circuito pré-amplificador de 3 bandas (graves, médios e agudos) que permite uma modelagem sonora precisa e eficiente. Seus dois captadores soap bar entregam um som moderno, com graves definidos e agudos presentes, ideal para quem busca um timbre com pegada e clareza.

Para o baixista que atua em estilos como pop, rock moderno, R&B ou música gospel, o Millenium 5 Top é uma ferramenta poderosa. Ele oferece o peso e a definição necessários para que as linhas de baixo se destaquem na mix.

A tocabilidade é confortável, com um braço que facilita a execução de técnicas mais rápidas. Se você quer um instrumento que combine beleza, construção de qualidade e um som ativo potente, este modelo da Tagima é uma das melhores opções do mercado.

Prós
  • Visual impressionante com tampo em madeira nobre
  • Circuito ativo de 3 bandas para controle tonal completo
  • Som moderno com ótima definição nos graves
  • Bom equilíbrio entre corpo e braço
Contras
  • O circuito ativo depende de uma bateria de 9V, que exige trocas periódicas
  • O timbre pode ser muito moderno para quem busca um som vintage

3. Ibanez GSR205BK: Conforto e Tocabilidade

A linha GSR da Ibanez é mundialmente conhecida por oferecer uma tocabilidade excepcional, e o GSR205BK não é exceção. Seu principal atrativo é o braço fino e rápido, que agrada tanto iniciantes quanto músicos experientes que vêm de baixos de 4 cordas.

O corpo em Poplar torna o instrumento leve e confortável para longas sessões de ensaio ou shows. A configuração de captadores P/J (um Precision e um Jazz) oferece uma boa gama de timbres, do som gordo e focado ao mais articulado e com brilho.

Este baixo é ideal para estudantes que buscam seu primeiro 5 cordas de qualidade ou para músicos que priorizam o conforto e a velocidade de execução. O circuito ativo Phat II EQ adiciona um reforço de graves com o simples toque de um botão, perfeito para dar mais peso ao som quando necessário.

Se você precisa de um baixo fácil de tocar, leve e com uma versatilidade sonora funcional, o Ibanez GSR205BK entrega um excelente custo-benefício.

Prós
  • Braço fino e muito confortável para tocar
  • Instrumento leve, ideal para longas apresentações
  • Circuito Phat II EQ para reforço de graves
  • Configuração de captadores P/J versátil
Contras
  • Os captadores de fábrica são básicos e podem não satisfazer músicos mais exigentes em termos de timbre
  • O acabamento em preto brilhante evidencia marcas de dedo com facilidade

4. Tagima TJB 5: O Clássico Jazz Bass de 5 Cordas

O Tagima TJB 5 traz a sonoridade e o visual icônicos do clássico Jazz Bass para o universo das cinco cordas. Com um sistema totalmente passivo, ele é equipado com dois captadores single-coil de Alnico que produzem aquele timbre estalado e com "rosnado" característico, amado por músicos de funk, jazz, soul e samba.

Os controles são simples e diretos: dois volumes (um para cada captador) e um controle de tonalidade geral. Essa simplicidade permite encontrar rapidamente o som desejado, misturando os captadores para obter desde um timbre gordo e aveludado até um som mais nasalado e cortante.

Para o baixista que valoriza o timbre orgânico e a resposta dinâmica de um instrumento passivo, o TJB 5 é a escolha certa. Ele é perfeito para quem busca um som clássico, sem a compressão de um circuito ativo.

O corpo em Poplar e o braço em Maple garantem o equilíbrio tonal esperado para este estilo de baixo. Se você é fã da sonoridade de Jaco Pastorius ou Marcus Miller e quer essa versatilidade com uma corda extra, este modelo da Tagima entrega a experiência autêntica.

Prós
  • Timbre clássico de Jazz Bass com captadores de Alnico
  • Operação passiva, sem necessidade de bateria
  • Controles simples e intuitivos
  • Ótima resposta dinâmica ao toque
Contras
  • Captadores single-coil são suscetíveis a ruídos (hum) em ambientes com interferência elétrica
  • Menor versatilidade de equalização a bordo comparado a baixos ativos

5. Giannini Ativo GB205A: Timbre Encorpado Nacional

O Giannini GB205A é um baixo ativo que representa bem a indústria nacional, oferecendo um som robusto e encorpado. Seu corpo é construído em Basswood, uma madeira leve que favorece os médios, e é equipado com dois captadores de barra cerâmica (soap bar) e um circuito ativo de 2 bandas.

Essa combinação resulta em um timbre com bastante peso e presença, que preenche bem o espaço na banda. Os controles de graves e agudos permitem ajustar o som para diferentes contextos musicais.

Este modelo é uma excelente opção para o músico que procura um baixo de 5 cordas ativo e funcional sem gastar muito. Ele se sai bem em estilos que demandam uma base grave sólida, como rock, sertanejo e pop.

Para quem está fazendo a transição de um baixo passivo para um ativo e quer explorar as possibilidades de um pré-amplificador, o Giannini GB205A oferece uma entrada acessível e confiável a esse universo sonoro.

Prós
  • Bom custo-benefício para um baixo ativo de 5 cordas
  • Timbre encorpado com boa presença de graves
  • Corpo leve em Basswood
  • Marca nacional com tradição
Contras
  • O hardware (ponte e tarraxas) é funcional, mas de qualidade inferior aos modelos de marcas internacionais na mesma faixa de preço
  • O circuito de 2 bandas oferece menos controle que um de 3 bandas

6. Tagima Millenium Classic: Visual e Timbre Ativo

O Tagima Millenium Classic combina a potência de um sistema ativo com um visual mais sóbrio e tradicional, se comparado ao seu irmão Millenium Top. Ele mantém a mesma eletrônica eficiente, com um pré-amplificador de 3 bandas que proporciona grande flexibilidade para esculpir o som.

Os captadores soap bar garantem um timbre moderno, com clareza e ataque, mas seu acabamento em cores sólidas o torna uma opção para quem prefere uma estética menos chamativa no palco.

Este baixo é indicado para o músico versátil que precisa da modelagem sonora de um circuito ativo, mas prefere um design clássico. Ele funciona bem em praticamente qualquer estilo, do rock ao samba, graças à capacidade do seu EQ de adaptar o timbre para cada necessidade.

Se você busca a confiabilidade e o som potente da linha Millenium, mas com um visual mais discreto, a versão Classic é a escolha ideal.

Prós
  • Circuito ativo versátil de 3 bandas
  • Som moderno, limpo e com boa definição
  • Visual clássico e elegante
  • Construção robusta e confiável
Contras
  • O som pode ser excessivamente brilhante para gostos mais vintages, exigindo ajuste no EQ
  • Dependência de bateria para o funcionamento do circuito

7. Tagima XB 21: Ótimo Custo-Benefício para Iniciantes

O Tagima XB 21 é projetado para ser a porta de entrada para o mundo dos baixos de 5 cordas. É um instrumento simples, passivo e com um preço muito acessível. Equipado com um captador no estilo Precision Bass, ele oferece um som clássico, com médios focados e um punch característico.

Seus controles são minimalistas: apenas um botão de volume e um de tonalidade, o que facilita o uso para quem está começando a aprender.

Este baixo é a recomendação ideal para o estudante que quer começar a explorar a quinta corda sem fazer um grande investimento. É um instrumento honesto para estudo, prática de repertório e os primeiros ensaios de banda.

Embora seus componentes sejam básicos, ele cumpre a função de proporcionar uma experiência inicial com as 5 cordas. Se seu orçamento é limitado e seu objetivo é o aprendizado, o XB 21 oferece o melhor custo-benefício da categoria.

Prós
  • Preço extremamente acessível
  • Ideal para iniciantes no baixo de 5 cordas
  • Controles simples e fáceis de usar
  • Timbre clássico do captador P-Bass
Contras
  • Componentes e acabamento de qualidade básica, refletindo o preço
  • Pode precisar de uma regulagem profissional para melhor tocabilidade
  • Pouca versatilidade sonora

8. Waldman Ativo GJJF355A: Design Moderno e Som Grave

O Waldman GJJF355A chama a atenção pelo seu design arrojado e moderno, com um corpo de contornos bem definidos. Este baixo ativo foi construído para entregar um som pesado e com forte presença de graves.

Equipado com dois captadores Jazz Bass e um circuito ativo, ele permite reforçar as frequências baixas para criar uma base sonora sólida e potente. É uma alternativa interessante para quem está começando e já busca um instrumento com visual e som mais agressivos.

Para o baixista iniciante ou intermediário que toca estilos como metal, hard rock ou música eletrônica, este modelo da Waldman é uma opção a se considerar. O circuito ativo ajuda a cortar na mix e a garantir que as linhas de baixo sejam ouvidas com clareza.

Se você busca um instrumento com visual diferenciado e um foco em timbres graves, o GJJF355A pode ser uma escolha surpreendente pelo seu preço.

Prós
  • Design moderno e diferenciado
  • Circuito ativo com bom reforço de graves
  • Preço competitivo para um baixo ativo
  • Ideal para estilos musicais mais pesados
Contras
  • Marca menos conhecida, o que pode impactar o valor de revenda
  • A qualidade de construção pode ser inconsistente entre unidades

9. Yamaha TRBX305 Branco: Estilo e Captadores Cerâmicos

Esta é a versão em branco do já aclamado Yamaha TRBX 305. Ele mantém todas as características que fazem deste baixo um campeão de vendas: o corpo em Mogno, o confortável braço de 5 peças e o versátil circuito Performance EQ.

A diferença aqui é puramente estética, mas o acabamento branco confere um visual limpo e moderno que se destaca no palco. Os captadores humbucker com ímãs cerâmicos são o coração do seu som, oferecendo alta saída, graves profundos e agudos claros.

Este baixo é perfeito para o músico que já se decidiu pela qualidade e versatilidade do TRBX 305, mas busca uma aparência específica para complementar sua presença de palco. A combinação de captadores cerâmicos e o corpo em Mogno resulta em um timbre que funciona bem tanto para um rock pesado quanto para um pop dançante.

Se você quer um instrumento que é um verdadeiro "canivete suíço" sonoro com um visual elegante, esta é a escolha certa.

Prós
  • Acabamento elegante na cor branca
  • Mesma versatilidade do circuito Performance EQ
  • Captadores cerâmicos potentes e definidos
  • Excelente qualidade de construção Yamaha
Contras
  • O acabamento brilhante pode acumular marcas de uso e impressões digitais
  • Assim como o modelo padrão, os presets podem não agradar quem busca total controle manual do EQ

10. Tagima Classic TJB 5 Olympic White: Som Vintage

O Tagima Classic TJB 5 na cor Olympic White é uma homenagem aos baixos icônicos dos anos 60. Este modelo passivo é voltado para o músico que busca um timbre quente e articulado. Equipado com captadores de Alnico, ele entrega um som mais orgânico e com nuances mais ricas do que os captadores cerâmicos.

A combinação do corpo em Poplar com o braço em Maple e a escala clara contribui para um timbre com bom ataque e sustentação.

Para o baixista de blues, soul, R&B clássico ou jazz, este instrumento é uma ferramenta fantástica. Ele responde muito bem à dinâmica da sua forma de tocar, soando suave em passagens delicadas e rosnando quando atacado com mais força.

Se você prefere a simplicidade e a pureza de um sistema passivo e quer o visual clássico que nunca sai de moda, o Classic TJB 5 é uma das melhores opções para capturar a essência do som vintage de 5 cordas.

Prós
  • Timbre vintage e quente dos captadores de Alnico
  • Visual clássico na cor Olympic White
  • Sistema passivo simples e eficaz
  • Ótima sensibilidade à dinâmica do músico
Contras
  • Pode apresentar ruído de single-coil, característico do design
  • Sinal de saída mais baixo que o de baixos ativos

Baixo Ativo vs. Passivo: Qual a Diferença?

A principal diferença está na eletrônica. Um baixo passivo, como o Tagima TJB 5, tem um circuito simples. O som dos captadores vai direto para os controles de volume e tonalidade.

O resultado é um timbre orgânico e dinâmico, mas com menor poder de equalização no próprio instrumento. Já um baixo ativo, como o Yamaha TRBX, possui um circuito pré-amplificador alimentado por uma bateria de 9V.

Isso permite incluir controles de equalização (graves, médios e agudos) no baixo, oferecendo um sinal mais forte e muito mais versatilidade para moldar o timbre sem tocar no amplificador.

A escolha depende do seu gosto: a pureza do som passivo ou a flexibilidade do ativo.

A Influência da Madeira no Timbre do Instrumento

A madeira usada no corpo e no braço do baixo tem um papel importante na formação do timbre. Madeiras mais densas e pesadas, como Mogno (Mahogany), tendem a produzir um som mais quente, com médios pronunciados e bom sustain.

É o caso do Yamaha TRBX 305. Madeiras como Poplar ou Basswood, usadas em muitos modelos Tagima e Ibanez, são mais leves e oferecem um som equilibrado, com um bom foco nos médios. O braço geralmente é feito de Maple, uma madeira dura que contribui para o brilho e a definição das notas.

A combinação dessas madeiras define a base sonora do instrumento.

Captadores: O Coração do Som do Contrabaixo

Os captadores são os microfones que transformam a vibração das cordas em sinal elétrico. Os tipos mais comuns são single-coil (como no Jazz Bass), que têm som brilhante mas podem captar ruído, e os humbuckers (ou soap bars), que cancelam ruídos e têm um som mais gordo e potente.

Outro fator é o ímã usado: captadores de alnico, comuns em baixos de estilo vintage como o Tagima TJB 5 Classic, produzem um som mais quente e suave. Já os captadores cerâmicos, encontrados no Yamaha TRBX, têm uma saída mais alta e um timbre mais agressivo e moderno, com agudos mais presentes.

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