Melhor Direct Box: Ativo vs Passivo, qual escolher?

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Escolher um direct box pode parecer complexo, mas é a decisão que protege a qualidade do seu som. Este equipamento é a ponte entre seu instrumento e a mesa de som. Ele converte o sinal, elimina ruídos e garante que o público ouça exatamente o que você toca.
Este guia analisa os 10 melhores modelos do mercado, explicando as diferenças cruciais entre ativos e passivos. Você vai descobrir qual é a ferramenta certa para seu violão, baixo, teclado ou setup de DJ, garantindo um sinal limpo e profissional em qualquer situação.
Por que um Direct Box é Essencial para seu Som?
Um direct box, ou DI (Direct Injection), cumpre três funções vitais. Primeiro, ele atua como um casador de impedância. Instrumentos como guitarras e baixos geram um sinal de alta impedância, que perde qualidade em cabos longos e não é compatível com as entradas de microfone de uma mesa de som.
O DI converte este sinal para baixa impedância, preservando os agudos e a definição do seu timbre.
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Segundo, ele transforma um sinal não balanceado em um sinal balanceado. Cabos de instrumento comuns (P10) são não balanceados e suscetíveis a captar interferências e ruídos elétricos.
O direct box cria um sinal balanceado, que é enviado por um cabo XLR (de microfone). Este tipo de sinal cancela ruídos de forma eficiente, permitindo o uso de cabos muito mais longos sem perda de qualidade.
Por fim, ele isola eletricamente os equipamentos, evitando os famosos ruídos de 'ground loop' (zumbido de 60Hz), um problema comum em palcos com sistemas elétricos complexos.
Análise dos 10 Melhores Direct Box do Mercado
1. Behringer DI100 Ativo
O Behringer DI100 é um verdadeiro padrão da indústria, conhecido por sua construção robusta e confiabilidade. Este direct box ativo é a escolha ideal para músicos que precisam de uma solução acessível para instrumentos com captadores passivos, como violões, baixos e guitarras.
Sua carcaça de metal e cantos de borracha o tornam resistente para o uso constante em palcos e estúdios. A alimentação pode ser feita via bateria de 9V ou Phantom Power da mesa de som, oferecendo flexibilidade em diferentes cenários.
Para quem está montando um home studio ou começando a tocar ao vivo, o DI100 oferece um desempenho limpo e consistente. Ele possui um atenuador (PAD) de -20dB comutável, que permite conectar saídas de alto-falante de amplificadores sem sobrecarregar o circuito.
O transformador interno OT-1 da Behringer garante uma resposta de frequência plana, mantendo a integridade do seu timbre original. É a ferramenta certa para quem busca funcionalidade profissional sem gastar muito.
- Construção extremamente robusta, ideal para turnês.
- Alimentação flexível via bateria 9V ou Phantom Power.
- Atenuador de entrada para fontes de sinal alto.
- Excelente custo-benefício.
- O som pode ser percebido como um pouco menos detalhado em comparação com modelos premium.
- O compartimento da bateria pode ser apertado e difícil de acessar.
2. Santo Ângelo DBA1 Ativo
O Santo Ângelo DBA1 é uma excelente alternativa nacional no segmento de direct boxes ativos. Ele foi projetado para o músico brasileiro que busca qualidade e durabilidade. Este modelo é perfeito para violonistas e baixistas com instrumentos passivos que precisam de um sinal forte e claro para a mesa de som.
A construção metálica sólida transmite confiança para o uso na estrada, resistindo bem ao transporte e ao rigor do palco.
Assim como o concorrente da Behringer, o DBA1 opera com bateria 9V ou Phantom Power, garantindo que você nunca fique sem energia. Ele também inclui os recursos essenciais de um DI profissional: chave de Ground Lift para eliminar ruídos de terra e um atenuador de -20dB.
Para o músico que valoriza produtos nacionais e procura um som transparente para seu instrumento acústico ou baixo, o DBA1 da Santo Ângelo é uma aposta segura e confiável.
- Marca nacional de confiança.
- Construção metálica resistente.
- Possui todos os recursos essenciais (PAD, Ground Lift).
- Sinal limpo e com baixo ruído.
- Design um pouco mais simples que os concorrentes internacionais.
- Disponibilidade pode ser mais limitada em algumas regiões.
3. Behringer DI20 Ativo de 2 Canais
O Behringer DI20 é a solução definitiva para tecladistas, DJs ou qualquer pessoa que precise gerenciar sinais estéreo ou dois instrumentos mono simultaneamente. Sua grande vantagem é a versatilidade: ele pode operar como dois direct boxes mono independentes ou como um único DI estéreo com saídas balanceadas separadas.
Isso economiza espaço, dinheiro e simplifica a montagem do setup no palco.
Este direct box ativo é ideal para quem usa teclados, sintetizadores ou samplers e quer enviar um sinal estéreo limpo para o PA. Em seu modo 'Split', ele pode pegar um sinal mono e enviar para duas saídas diferentes, uma para a mesa e outra para um amplificador, por exemplo.
Embora sua carcaça seja de plástico, o que exige mais cuidado no manuseio, a flexibilidade e o preço baixo fazem do DI20 uma ferramenta indispensável para músicos com múltiplas fontes de som.
- Dois canais em um único aparelho, ótimo para sinais estéreo.
- Modos de operação versáteis (2-channel/link).
- Custo-benefício imbatível para uma solução estéreo.
- Leve e compacto.
- A carcaça de plástico é frágil e não é adequada para uso intenso em turnês.
- A qualidade do som, embora funcional, não se compara a unidades profissionais mais caras.
4. Waldman DI-200A Ativo Duplo
O Waldman DI-200A se posiciona como uma alternativa de baixo custo no mercado de direct boxes ativos duplos. Ele é direcionado para músicos de home studio, pequenas igrejas ou bandas que precisam de uma solução estéreo sem um grande investimento.
Com ele, você pode conectar teclados, baterias eletrônicas ou até mesmo a saída de um notebook diretamente na mesa de som, obtendo um sinal balanceado e livre de ruídos.
Cada canal possui seu próprio atenuador (-20dB) e chave de Ground Lift, oferecendo controle independente para cada fonte de som. A construção é metálica e parece pronta para o uso diário, embora não tenha o mesmo refinamento de marcas mais estabelecidas.
Para quem precisa da funcionalidade de um direct box duplo ativo e tem um orçamento limitado, o DI-200A da Waldman cumpre a função de forma eficiente.
- Preço muito competitivo para um modelo duplo ativo.
- Controles independentes de PAD e Ground Lift por canal.
- Carcaça de metal.
- Ideal para setups estéreo de baixo custo.
- A qualidade dos componentes internos pode não ser tão durável a longo prazo.
- A marca tem menos tradição no mercado de áudio profissional.
5. Behringer DI600P Passivo
O Behringer DI600P é um direct box passivo de alta performance projetado para fontes de sinal ativas. Se você toca um baixo ativo, teclado, ou utiliza uma pedaleira com buffer, este é o tipo de DI ideal.
Por ser passivo, ele não requer alimentação externa, o que o torna extremamente simples e confiável. Basta conectar e usar. Sua principal função é converter o sinal para baixa impedância e balanceá-lo sem a necessidade de um circuito ativo.
Este modelo é a escolha perfeita para técnicos de som e empresas de locação que precisam de uma ferramenta robusta e à prova de falhas. O transformador interno de alta qualidade da Behringer, o OT-2, garante uma excelente separação de sinal e minimiza a coloração do timbre.
Com o DI600P, você conecta seu instrumento ativo ao sistema de som com a certeza de que o sinal chegará limpo e forte, sem ruídos e sem complicações.
- Não necessita de alimentação (bateria ou Phantom Power).
- Extremamente simples de operar.
- Construção compacta e robusta em metal.
- Ideal para instrumentos com circuito ativo (teclados, baixos).
- Pode causar perda de sinal em agudos quando usado com instrumentos passivos de alta impedância.
- Não oferece ganho de sinal, apenas atenuação.
6. Santo Ângelo DBP2 Passivo Duplo
O Santo Ângelo DBP2 é a resposta da marca para quem precisa de um direct box passivo de dois canais. É a ferramenta perfeita para tecladistas, DJs ou qualquer aplicação que envolva uma fonte de áudio estéreo ativa, como a saída de uma interface de áudio ou notebook.
A grande vantagem é a simplicidade: sem necessidade de energia, ele oferece uma solução 'plug and play' para balancear seu sinal estéreo.
Construído em um chassi de metal resistente, o DBP2 foi feito para durar. Ele combina a funcionalidade de dois DIs em uma única caixa, economizando espaço e simplificando as conexões.
Cada canal possui sua chave de Ground Lift, permitindo resolver problemas de ruído de forma independente. Para o músico ou técnico que precisa de uma solução estéreo passiva confiável e de uma marca nacional reconhecida, o DBP2 é uma escolha excelente.
- Solução estéreo passiva em um único dispositivo.
- Construção robusta e durável.
- Não requer alimentação externa.
- Marca nacional com bom suporte.
- Como todo DI passivo, não é a melhor opção para instrumentos com captadores passivos de baixo ganho.
- Preço pode ser superior a modelos importados similares.
7. ART DualZDirect Passivo Duplo Profissional
O ART DualZDirect representa um salto de qualidade no mundo dos direct boxes passivos. Este modelo é destinado a estúdios de gravação, produtoras de eventos e músicos profissionais que não abrem mão da fidelidade sonora.
O diferencial está nos transformadores customizados de alta performance, que garantem uma resposta de frequência extremamente ampla e plana, com distorção muito baixa. O resultado é um som transparente, que preserva todas as nuances do seu instrumento.
Além da qualidade de áudio superior, o DualZDirect oferece recursos profissionais. Ele possui entradas e saídas XLR e P10, um filtro passa-baixas para eliminar ruídos de alta frequência e um atenuador de entrada variável, que oferece mais controle do que um simples PAD.
Para o profissional que trabalha com fontes de áudio de alta qualidade, como sintetizadores vintage ou interfaces de áudio high-end, e precisa da melhor conversão passiva possível, este direct box da ART é o investimento certo.
- Qualidade de áudio superior com transformadores de alta performance.
- Resposta de frequência ampla e transparente.
- Recursos profissionais como filtro e atenuação variável.
- Construção muito robusta para uso profissional.
- Custo significativamente mais alto que modelos de entrada.
- Pode ser um exagero para aplicações simples ou para iniciantes.
8. Waldman DI 1PS Passivo
O Waldman DI 1PS é um direct box passivo focado no essencial: resolver problemas de conexão com o menor custo possível. Este modelo é perfeito para quem precisa de uma ferramenta simples para ter na mochila de cabos, como um 'canivete suíço' para emergências.
É ideal para conectar um notebook, uma pedaleira com saída de linha ou um teclado em uma mesa de som, eliminando ruídos de terra e balanceando o sinal de forma rápida.
Sua construção metálica é surpreendentemente boa para a faixa de preço, e sua operação não poderia ser mais fácil. Por ser passivo, não há preocupação com baterias. Embora a qualidade do transformador não se compare à de modelos mais caros, ele cumpre sua função principal de forma adequada.
Para músicos amadores, pequenas igrejas ou como um backup confiável, o DI 1PS oferece um valor extraordinário.
- Preço extremamente acessível.
- Simples, compacto e fácil de usar.
- Não precisa de energia.
- Ótimo para ter como backup ou para soluções rápidas.
- O transformador de entrada pode colorir o som, especialmente nos graves e agudos.
- Não recomendado para aplicações de gravação de alta fidelidade.
9. Hayonik DB100 Passivo
O Hayonik DB100 é outra opção ultracompacta e econômica no universo dos direct boxes passivos. Ele é projetado para o usuário que precisa de uma solução funcional sem nenhum recurso extra.
Sua principal aplicação é em sistemas de som onde o objetivo é simplesmente converter um sinal não balanceado P10 para um balanceado XLR e resolver problemas de ruído de 'ground loop'.
Este modelo é uma boa escolha para DJs iniciantes, palestrantes que usam áudio de notebooks ou para conectar equipamentos de áudio de consumo a sistemas profissionais. A construção é simples, mas funcional para uso moderado.
Para quem precisa de um conversor de sinal básico para tarefas não críticas e tem o orçamento como principal prioridade, o DB100 da Hayonik é uma opção a ser considerada.
- Um dos modelos mais baratos do mercado.
- Design muito compacto e leve.
- Resolve problemas básicos de ruído e conexão.
- Operação plug-and-play.
- Qualidade de áudio de entrada, com potencial perda de fidelidade.
- Construção leve pode não ser durável para uso intenso.
10. HAYONIK DB400Duo Duplo Estéreo Passivo
O HAYONIK DB400Duo atende a uma necessidade específica: fornecer uma solução estéreo passiva com o menor custo possível. Ele é a escolha ideal para músicos, DJs ou técnicos de som com orçamento muito restrito que precisam conectar fontes estéreo, como teclados, CDJs ou controladores, a um sistema de PA.
Ele oferece duas entradas e duas saídas em uma única caixa compacta.
Com este DI, você consegue enviar os canais esquerdo e direito do seu equipamento para a mesa de som de forma balanceada, evitando ruídos de interferência em cabos longos. Cada canal tem sua própria chave de Ground Lift para máxima flexibilidade.
Se o seu objetivo é ter funcionalidade estéreo sem gastar muito e a aplicação não exige a máxima fidelidade de áudio, o DB400Duo é uma ferramenta que resolve o problema de forma direta.
- Solução estéreo passiva extremamente econômica.
- Compacto e simples de usar.
- Ground Lift independente por canal.
- Perfeito para aplicações ao vivo de baixo orçamento.
- A qualidade dos transformadores é básica, o que pode afetar a resposta de frequência.
- A construção, embora metálica, é voltada para o segmento de entrada.
Ativo ou Passivo: Qual a Diferença na Prática?
A escolha entre um direct box ativo e um passivo depende do seu instrumento. A regra principal é usar o oposto do seu captador.
- Direct Box Ativo: Possui um pré-amplificador interno e precisa de energia (bateria ou Phantom Power 48V da mesa). É a melhor escolha para instrumentos com captadores passivos e sinal de alta impedância, como violões, baixos e guitarras passivas. O circuito ativo fortalece o sinal sem sobrecarregar os captadores, preservando todo o espectro de frequências, especialmente os agudos.
- Direct Box Passivo: Usa apenas um transformador para converter o sinal e não precisa de energia. É a opção ideal para instrumentos com sinal ativo e de baixa impedância, como teclados, baixos ativos, baterias eletrônicas e pedaleiras com buffer. Ele isola o sinal de forma eficaz e é extremamente durável, pois não possui componentes eletrônicos ativos que possam falhar.
Canal Simples ou Duplo: Quando Cada Um é Indicado?
A decisão entre um modelo de canal simples (mono) ou duplo (estéreo) está ligada à sua fonte de som.
- Canal Simples: Perfeito para a maioria dos instrumentos que geram um sinal mono, como guitarra, baixo, violão ou um microfone de gaita. Se você usa apenas um instrumento por vez, um DI de canal simples é tudo o que você precisa.
- Canal Duplo: Essencial para qualquer fonte de som estéreo. Teclados, sintetizadores, baterias eletrônicas e samplers geralmente possuem saídas L (esquerda) e R (direita). Um DI duplo permite que você envie ambos os canais para a mesa de som de forma independente, preservando a imagem estéreo do seu timbre. Também é útil para quem usa dois instrumentos mono ao mesmo tempo.
Recursos Extras: Ground Lift e Atenuador (PAD)
Dois botões são quase universais em direct boxes e são verdadeiros salva-vidas em situações ao vivo.
- Ground Lift (GND/LIFT): Esta chave resolve o problema de 'hum' ou zumbido de 60Hz, conhecido como 'ground loop'. Esse ruído ocorre quando equipamentos de áudio estão conectados a diferentes circuitos elétricos. Ao acionar o 'Lift', você desconecta o terra do cabo XLR (pino 1), quebrando o loop e eliminando o ruído. Se não houver zumbido, deixe na posição GND.
- Atenuador (PAD): Esta chave reduz o nível do sinal de entrada em uma quantidade fixa, geralmente -20dB ou -40dB. É útil quando você conecta uma fonte com um sinal muito alto, como a saída de linha de um amplificador ou um teclado com o volume no máximo. O PAD evita que o sinal sature e distorça o transformador do DI ou o pré-amplificador da mesa de som.
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Redatora e testadora de produtos
Fernanda Rossini
Sou uma especialista em produtos, com uma paixão por destrinchar as últimas novidades do mercado. Minha missão é servir como uma ponte entre a tecnologia e o consumidor final, traduzindo especificações complexas em conselhos práticos e fáceis de entender.

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