Melhor Direct Box: Ativo vs Passivo, qual escolher?
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Você já conectou seu instrumento diretamente na mesa de som e notou que o som ficou "magro", sem vida ou com um zumbido irritante? O problema não é necessariamente o seu instrumento, mas sim a falta de um casamento de impedância correto.
É aqui que entra o melhor direct box (DI) para o seu caso. Esse equipamento é o responsável por transformar o sinal de alta impedância do seu baixo ou guitarra em um sinal balanceado de baixa impedância, pronto para o sistema de PA ou interface de gravação.
Neste guia, vamos direto ao ponto. Analisamos 10 das opções mais procuradas do mercado, desde modelos passivos indestrutíveis até unidades ativas com simulação de gabinete. Você entenderá qual equipamento preserva o timbre original do seu instrumento e qual oferece os recursos essenciais, como Ground Lift e atenuação de sinal, para resolver problemas reais no palco e no estúdio.
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Ativo ou Passivo: Qual Direct Box Salva Seu Timbre?
A primeira grande dúvida na hora da compra é escolher entre circuito ativo ou passivo. A regra geral é simples, mas tem nuances. Se você usa um instrumento passivo (como um Fender Jazz Bass antigo ou um violão com captador piezo sem pré-amplificador), um Direct Box Ativo é a melhor escolha.
Ele funciona como um pré-amplificador, elevando o sinal fraco e preservando as frequências agudas que se perderiam no cabo.
Por outro lado, se o seu instrumento já possui bateria (baixo ativo, teclados, sintetizadores ou baterias eletrônicas), um Direct Box Passivo é o ideal. Esses instrumentos já enviam um sinal forte ("hot signal").
O DI passivo, que utiliza transformadores, lida melhor com esse alto nível de saída sem distorcer, além de adicionar uma coloração analógica sutil e agradável. Eles não precisam de bateria ou Phantom Power para funcionar, o que significa uma preocupação a menos no palco.
Análise: Os 10 Melhores Direct Boxes para Palco
1. dbx DJDI Direct Box Passivo 2 Canais (B01D3UX2JE)
O dbx DJDI é a ferramenta definitiva para quem trabalha com sinais estéreo, especialmente tecladistas e DJs. Diferente de muitas caixas passivas genéricas, a dbx incluiu um atenuador de sinal variável (knob de volume) na entrada.
Isso é crucial para DJs, pois muitas vezes o sinal que sai de uma controladora ou mixer de DJ é extremamente alto e pode saturar a entrada da mesa de som. Com esse controle, você entrega o nível exato que o técnico de som precisa.
A construção em metal escovado passa uma sensação de robustez profissional. Ele possui dois canais independentes, o que elimina a necessidade de comprar dois DIs mono para um sintetizador estéreo.
A qualidade do transformador interno é notável, mantendo a integridade do som sem colorir excessivamente o timbre, algo essencial para quem reproduz samples ou trilhas de alta fidelidade.
- Controle de nível de entrada variável (atenuador contínuo)
- Dois canais (Estéreo) em uma única unidade compacta
- Construção robusta e design elegante
- Não requer alimentação (Passivo)
- Não possui chave de Ground Lift externa (o circuito é isolado, mas a chave faz falta em situações extremas)
- Preço mais elevado que DIs passivos genéricos
2. Behringer GI100 Direct Box Ativo com Simulação (B000CCN15M)
O Behringer GI100, carinhosamente conhecido como "vermelhinho", é uma lenda entre guitarristas que precisam ligar o amplificador direto na mesa. Seu grande trunfo é a simulação de gabinete 4x12 projetada por Jürgen Rath.
Quando ativada, essa função filtra as frequências estridentes, entregando um som de guitarra encorpado e realista no PA, sem precisar microfonar a caixa. Para quem toca em locais pequenos ou igrejas onde microfonação é inviável, este recurso é indispensável.
Além da simulação, ele é um tanque de guerra construído em alumínio. Possui chaves de atenuação que permitem plugar até mesmo a saída de speaker de um amplificador (respeitando a carga, claro) diretamente nele.
Como é ativo, ele precisa de Phantom Power ou bateria de 9V. Um detalhe importante: ele desliga a bateria automaticamente quando o Phantom Power é detectado, economizando energia.
- Excelente simulação de gabinete 4x12 embutida
- Chaves de atenuação permitem entrada de sinais muito altos
- Chassi de alumínio extremamente resistente
- Desligamento automático da bateria ao usar Phantom Power
- Design volumoso, ocupa espaço no pedalboard
- A troca de bateria exige ferramentas (parafusos)
3. Santo Ângelo DBA1 Direct Box Ativo (B07YYQ5WWS)
O DBA1 da Santo Ângelo é a resposta nacional para quem busca confiabilidade e transparência. Projetado para instrumentos de baixa impedância ou captadores passivos, ele oferece um headroom (margem de volume antes da distorção) impressionante.
Baixistas que buscam um som limpo e definido vão apreciar como ele mantém os graves intactos sem "embolar" o som no sistema de PA.
A construção segue o padrão industrial da marca, com componentes de alta durabilidade. Ele conta com as funções essenciais: Ground Lift para eliminar ruídos de terra e chaves de atenuação (-20dB).
É uma escolha sólida para estúdios que precisam de um DI confiável para gravar guitarras e baixos em linha, garantindo um sinal puro para posterior re-amping ou uso de plugins.
- Alta transparência de sinal, ideal para gravação
- Marca nacional com fácil assistência e reposição
- Construção muito resistente a impactos
- Ótimo para instrumentos com captadores passivos fracos
- Preço pode ser alto comparado a modelos de entrada chineses
- Estética utilitária, sem recursos visuais modernos
4. Behringer DI400P Ultra-DI Passivo Mono (B000H2BD2K)
Se o seu orçamento é apertado e você precisa de uma solução funcional, o DI400P é o padrão da indústria para "bom e barato". É um direct box passivo mono, perfeito para teclados, baterias eletrônicas ou baixos ativos.
Sua simplicidade é sua maior força: plugue o cabo, conecte o XLR e pronto. O transformador interno faz o trabalho de balancear o sinal e casar a impedância de forma competente para situações ao vivo.
Apesar de ser um modelo de entrada, ele possui carcaça de metal e uma chave de Ground Lift eficiente. Não espere a mesma fidelidade de frequência nos extremos agudos e graves de um DI de boutique, mas para gigs em bares, cultos e ensaios, ele cumpre o papel sem deixar o músico na mão.
É um item de sobrevivência que todo técnico de som deve ter na maleta.
- Custo-benefício imbatível
- Tamanho compacto e fácil de transportar
- Não requer alimentação (Passivo)
- Carcaça de metal resistente
- Transformador básico pode limitar a resposta de frequência em gravações críticas
- Sem chaves de atenuação (Pad)
5. Santo Ângelo Ninja Direct Box Passivo (B0C7LPD4LV)
A inovação do modelo Ninja da Santo Ângelo está no formato. Ele foge do padrão de "caixinha" e adota um design tubular, in-line. Isso o torna perfeito para situações onde o espaço é crítico ou para setups minimalistas.
Você pode conectá-lo quase como uma extensão do cabo, sem precisar encontrar um lugar no chão para apoiar uma caixa pesada.
Por ser passivo, é excelente para tecladistas que precisam de uma solução rápida para um canal extra ou para violonistas com pré-amps ativos integrados. Apesar do tamanho reduzido, a qualidade dos conectores Amphenol ou similares usados pela marca garante que não haverá mau contato, um problema comum em adaptadores menores.
- Portabilidade extrema (cabe no bolso)
- Design tubular que evita confusão de cabos no chão
- Conectores de alta qualidade
- Passivo, sem necessidade de baterias
- Falta de recursos como chave de Ground Lift acessível
- Não possui saída "Thru" para amplificador de palco
6. Behringer DI20 Direct Box Ativo Splitter (B000CCSWQA)
O DI20 é uma ferramenta de versatilidade única. Ele pode operar como um DI de dois canais independentes ou como um splitter, recebendo um sinal e dividindo-o em dois. Isso é extremamente útil para guitarristas que querem enviar o sinal limpo para a mesa e outro para o amplificador, ou para monitorar o mesmo sinal em dois lugares diferentes.
Sendo ativo, ele lida bem com instrumentos passivos.
No entanto, é preciso ser crítico: este modelo tem uma reputação de ter um "noise floor" (ruído de fundo) mais alto que seus concorrentes. Ele exige um ajuste de ganho cuidadoso na mesa de som para evitar o chiado (hiss).
É uma escolha tática para quem precisa de muitos canais com pouco dinheiro, mas pode não ser a melhor opção para gravações de estúdio que exigem silêncio absoluto.
- Modo Splitter (divisor de sinal) muito útil
- Funciona como 2 DIs mono em uma única caixa
- Preço acessível pela quantidade de recursos
- Alimentação via bateria ou Phantom Power
- Nível de ruído (chiado) acima da média
- Chaves seletoras pequenas e de difícil acesso no escuro
7. Waldman DI 1PS Direct Box Passivo Mono (B0753F1YVJ)
O Waldman DI 1PS entra na categoria de equipamentos utilitários. É a escolha para escolas, igrejas e pequenos auditórios que precisam comprar direct boxes em quantidade sem estourar o orçamento.
Ele oferece o básico bem feito: conversão de impedância passiva em um chassi de metal que aguenta o tranco do uso diário.
Ele possui uma chave de atenuação (0, -20, -40dB), o que é um diferencial para essa faixa de preço, permitindo conectar fontes de sinal muito altas. A qualidade sonora é honesta para aplicações ao vivo.
Se você precisa conectar um teclado arranjador ou um notebook (via adaptador) ao sistema de som, este modelo resolve o problema de forma eficaz.
- Chave de atenuação de três estágios
- Construção em metal
- Preço extremamente competitivo
- Saída Link (Thru) para amplificador
- Componentes internos simples
- Pintura e acabamento podem descascar com uso intenso
8. Santo Ângelo DBP2 Direct Box Passivo Duplo (B07YYNSBRH)
Para quem usa setups estéreo e quer fugir dos modelos ativos barulhentos, o DBP2 é a solução premium nacional. Este direct box duplo passivo é ideal para tecladistas profissionais e bateristas que usam pads eletrônicos (SPDS) com saídas L/R.
A separação de canais é excelente, garantindo que a imagem estéreo do seu instrumento chegue intacta ao PA.
A vantagem de ter dois canais em um chassi único é a organização do palco. Em vez de dois boxes soltos, você tem uma unidade centralizada. Os transformadores da Santo Ângelo neste modelo oferecem uma resposta flat, sem colorir o timbre digital dos sintetizadores, o que é crucial para quem passa horas desenhando o som perfeito no teclado.
- Dois canais passivos de alta qualidade
- Excelente para manter a imagem estéreo
- Ground Lift individual ou global (dependendo da versão)
- Robustez para turnês
- Mais pesado e maior que dois DIs unitários simples
- Custo mais elevado que opções importadas genéricas
9. Wireconex WDI 600 Direct Box Passivo (B07W8WBYXT)
A Wireconex tem ganhado espaço no mercado nacional com produtos que focam na durabilidade. O WDI 600 é um exemplo claro disso. Ele é projetado para locadoras de som e técnicos que montam e desmontam palcos diariamente.
A blindagem contra interferências eletromagnéticas é um ponto forte, ajudando a manter o sinal limpo mesmo perto de iluminação de palco ruidosa.
Sendo passivo, ele atua muito bem suavizando os transientes de baixos ativos e teclados. O transformador utilizado tem uma boa resposta de graves, evitando aquele som "fino" que DIs muito baratos costumam apresentar.
É uma ferramenta de trabalho séria, sem firulas, mas com componentes que prometem longevidade.
- Boa blindagem contra interferências
- Conectores de qualidade superior à média
- Resposta de graves consistente
- Chassis resistente a impactos
- Design visual genérico
- Pode atenuar levemente o brilho de captadores passivos (comum em DIs passivos)
10. Hayonik DB100 Direct Box Passivo (B075XJZBDF)
O Hayonik DB100 fecha nossa lista como a opção de entrada para estudantes e pequenos home studios. Se você está começando a montar seu equipamento e precisa apenas converter o sinal não balanceado para balanceado para entrar na sua interface de áudio, ele funciona.
É o básico do básico, focado em resolver o problema de impedância pelo menor preço possível.
Ele conta com chave de Ground Lift e atenuação, recursos surpreendentes para sua faixa de preço. Embora não tenha a robustez de um Santo Ângelo ou a tecnologia de um Behringer, ele serve bem como um "backup" na mochila ou para instalações fixas onde o equipamento não será manuseado constantemente.
- Preço mais acessível da lista
- Possui recursos básicos completos (Lift, Pad)
- Leve e compacto
- Resolve problemas de zumbido de terra em setups simples
- Construção menos durável para uso em estrada
- Qualidade sonora limitada para aplicações profissionais
Mono vs Estéreo: Quando Usar Canais Duplos?
A escolha entre um Direct Box mono e um estéreo (ou duplo) depende exclusivamente da fonte sonora. Instrumentos como guitarras e baixos são, em 99% dos casos, fontes mono. Para eles, um DI simples (um canal) é suficiente.
Comprar um DI estéreo para um baixo é desperdício de recursos e espaço.
Já teclados, sintetizadores, baterias eletrônicas e laptops disparando VS (backing tracks) se beneficiam enormemente de DIs estéreo (como o dbx DJDI ou Santo Ângelo DBP2). Esses instrumentos possuem sons que passeiam pelo campo estéreo (efeitos de delay, chorus, pan).
Usar um DI mono nesses casos soma os canais esquerdo e direito, achatando o som e eliminando a espacialidade que o músico programou. Se seu instrumento tem saídas L e R, use um DI estéreo ou dois monos.
Ground Lift: Eliminando Ruídos de Hum e Buzz
Você já ouviu aquele "hmmmm" grave constante quando o som está ligado, mas ninguém está tocando? Isso geralmente é um loop de terra (ground loop), causado quando o equipamento de áudio e o instrumento estão conectados a pontos de terra com potenciais diferentes.
O "Ground Lift" é a chave mágica presente na maioria dos DIs que resolve isso.
Ao acionar essa chave, você desconecta fisicamente o pino de terra da entrada (instrumento) do pino de terra da saída (mesa de som), interrompendo o loop sem comprometer a segurança elétrica.
O sinal de áudio continua passando pelo transformador ou circuito, mas o ruído desaparece. Jamais compre um Direct Box sem essa função; ela é a sua principal arma contra sistemas elétricos ruins em bares e eventos.
Phantom Power e Bateria: Alimentação dos DI Ativos
Direct Boxes Ativos precisam de energia para que seus pré-amplificadores internos funcionem. Existem duas formas principais de alimentá-los: bateria de 9V ou Phantom Power (48V). O Phantom Power é uma corrente elétrica enviada pela própria mesa de som através do cabo XLR.
É a opção mais segura e prática, pois você não corre o risco da bateria acabar no meio do solo.
No entanto, nem todas as mesas de som (especialmente as muito antigas ou baratas) possuem Phantom Power em todos os canais. Por isso, é vital que seu DI ativo também tenha compartimento para bateria.
Dica profissional: sempre remova o cabo da entrada "Input" do DI ativo quando não estiver usando, pois conectar o cabo é o que geralmente liga o circuito da bateria. Se deixar plugado, a bateria drenará mesmo sem uso.
Perguntas Frequentes (FAQ)
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Fernanda Rossini
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