Melhor Graphic MSP: Qual obra-prima colecionar?

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O selo Graphic MSP revolucionou a HQ nacional ao convidar os maiores talentos dos quadrinhos brasileiros para reinterpretar os personagens clássicos de Mauricio de Sousa. Cada volume é uma obra única, com roteiros profundos e arte deslumbrante que expandem o universo que conhecemos.
Este guia definitivo analisa as 10 obras mais impactantes da coleção, ajudando você a escolher a próxima graphic novel para sua estante. Avaliamos a narrativa, o estilo artístico e para qual tipo de leitor cada título é mais indicado.
Roteiro e Arte: O que define uma obra-prima da MSP?
Uma Graphic MSP de destaque vai além de um novo traço para personagens conhecidos. O projeto, sob a curadoria de Sidney Gusman, busca a essência de cada personagem para construir narrativas complexas e emocionalmente ricas.
As melhores obras são aquelas onde roteiro e arte se fundem para criar uma experiência nova. O roteiro explora temas maduros, como solidão, preconceito, luto e amadurecimento, enquanto a arte estabelece o tom, seja em uma aventura de ficção científica espacial ou um drama social contundente.
A liberdade criativa concedida aos artistas é o pilar que sustenta a qualidade e a diversidade da coleção.
Nossas análises e classificações são completamente independentes de patrocínios de marcas e colocações pagas. Se você realizar uma compra por meio dos nossos links, poderemos receber uma comissão. Diretrizes de Conteúdo
Análise: As 10 Melhores Graphic MSP Essenciais
Selecionamos dez títulos que representam o auge do que o selo Graphic MSP tem a oferecer. Cada um deles é um ponto de entrada fantástico para novos leitores e um item obrigatório para colecionadores.
1. Jeremias: Pele
Escrita por Rafael Calça e ilustrada por Jefferson Costa, 'Jeremias: Pele' é talvez a Graphic MSP mais importante já publicada. A história aborda o racismo de forma direta e sensível, mostrando o primeiro contato de Jeremias com o preconceito na escola.
A narrativa é poderosa, necessária e contada com uma honestidade que impacta leitores de todas as idades. A arte de Jefferson Costa, com seus tons sóbrios e expressividade marcante, complementa perfeitamente o peso emocional do roteiro, transformando a HQ em um marco da nona arte brasileira e vencedora do Prêmio Jabuti.
Esta obra é ideal para leitores que buscam uma história com profundidade e relevância social. É uma excelente ferramenta para iniciar conversas sobre racismo com jovens e adultos.
Se você acredita que quadrinhos podem ser uma poderosa forma de comentário social, 'Pele' é uma adição indispensável à sua coleção. Não é apenas uma história da Turma da Mônica, é um documento sobre a experiência de ser negro no Brasil.
- Roteiro premiado com o Jabuti, de grande impacto social.
- Abordagem sensível e direta sobre o racismo.
- Arte expressiva que amplifica a emoção da história.
- Excelente ponto de partida para discussões importantes.
- A temática densa pode ser emocionalmente pesada para alguns leitores.
- Não é uma história leve de aventura como as clássicas da Turma da Mônica.
2. Astronauta: Magnetar (Vol. 1)

Graphic MSP - Astronauta. Magnetar: Graphic msp Vol. 1
Disponível na Amazon
'Astronauta: Magnetar', de Danilo Beyruth, foi a graphic novel que inaugurou o selo e estabeleceu um padrão de qualidade altíssimo. A trama segue o Astronauta Pereira em uma missão solitária que dá terrivelmente errado, deixando-o isolado no espaço.
A obra é uma jornada introspectiva sobre solidão, saudade e a tênue linha entre sanidade e loucura. A arte de Beyruth é cinematográfica, com um domínio incrível de luz, sombra e escala, fazendo o leitor sentir a imensidão e o perigo do cosmos.
Perfeita para fãs de ficção científica hard, com inspirações em clássicos como '2001: Uma Odisseia no Espaço' e 'Gravidade'. Se você gosta de histórias que exploram a psicologia humana em situações extremas e aprecia uma arte detalhada e espetacular, 'Magnetar' é a sua escolha.
É o início de uma saga que se tornou um dos pilares da Graphic MSP, mostrando a versatilidade dos personagens de Mauricio de Sousa.
- Arte deslumbrante e com escala épica.
- Roteiro maduro sobre solidão e sobrevivência.
- Estabeleceu o tom e a qualidade do selo Graphic MSP.
- Ótimo início para uma saga de ficção científica aclamada.
- O ritmo mais lento e contemplativo pode não agradar quem busca ação constante.
- A história deixa ganchos que são explorados nas continuações.
3. Turma Da Mônica: Lições

Turma Da Mônica: Lições (Graphic MSP) - Capa Cartão: 8
Disponível na Amazon
A sequência de 'Laços', dos irmãos Vitor e Lu Cafaggi, aprofunda as consequências das decisões tomadas na primeira aventura. Em 'Lições', a turma principal precisa lidar com a separação e o desafio de crescer.
A história explora a transição da infância para a pré-adolescência com uma doçura e melancolia que toca o coração. Os Cafaggi têm um talento único para capturar a nostalgia e a complexidade das amizades infantis, e sua arte de traços suaves e cores aquareladas cria uma atmosfera acolhedora e emotiva.
Esta HQ é a escolha ideal para quem cresceu lendo Turma da Mônica e busca uma história que ressoe com suas próprias memórias de infância. É perfeita para presentear amigos de longa data ou para ler em um momento de nostalgia.
Se você procura uma graphic novel com emoção genuína, que fala sobre amizade e as dores do crescimento, 'Lições' é uma obra-prima do gênero.
- Narrativa emocionalmente ressonante sobre amizade e amadurecimento.
- Arte belíssima com cores que evocam nostalgia.
- Desenvolve os personagens de forma sensível e profunda.
- Adaptada para um filme live-action de sucesso.
- A experiência é mais completa para quem leu 'Laços' primeiro.
- O tom melancólico pode ser triste para os leitores mais jovens.
4. Astronauta: Singularidade
A continuação direta de 'Magnetar' expande a jornada do Astronauta, que agora é resgatado e precisa lidar com as consequências físicas e psicológicas de seu isolamento. Danilo Beyruth aprofunda a mitologia do universo, introduzindo novos conceitos de ficção científica e explorando a relação do protagonista com seu avô.
A narrativa é mais complexa que a anterior, misturando flashbacks com a trama principal para construir um personagem ainda mais tridimensional.
Indicado para quem leu e gostou de 'Magnetar' e quer se aprofundar no universo criado por Beyruth. Se você é um leitor que aprecia construção de mundo e narrativas que desenvolvem seus personagens ao longo de vários volumes, 'Singularidade' é uma leitura obrigatória.
A obra solidifica o Astronauta como um dos personagens mais bem trabalhados do selo Graphic MSP.
- Aprofunda a história e a psicologia do Astronauta.
- Expande o universo com novos conceitos de ficção científica.
- Arte consistente com a alta qualidade do primeiro volume.
- Trama mais complexa e cheia de suspense.
- É essencial ter lido 'Magnetar' para compreender a história.
- O uso de flashbacks pode confundir leitores desatentos.
5. Chico Bento: Pavor Espaciar
Gustavo Borges reimagina o universo do Chico Bento como uma história de terror e suspense rural, com uma clara homenagem a 'Sinais' e outras obras de ficção científica. Na trama, a Vila Abobrinha é visitada por alienígenas, e Chico, Zé Lelé e outros personagens precisam sobreviver a uma noite de medo e mistério.
A arte de Borges é fantástica, usando a escuridão e o jogo de luzes para criar uma atmosfera de tensão constante, contrastando o cenário bucólico com o horror desconhecido.
Esta é a escolha perfeita para fãs do gênero de terror e suspense que querem ver uma abordagem completamente diferente de um personagem clássico. Se você gosta de histórias que subvertem expectativas e criam uma atmosfera opressora, 'Pavor Espaciar' é uma surpresa extremamente agradável.
É uma prova da versatilidade do selo, mostrando que até o mais caipira dos personagens pode estrelar uma trama de ficção científica assustadora.
- Mistura criativa de folclore rural com terror de ficção científica.
- Arte excepcional na criação de atmosfera e suspense.
- Roteiro ágil e cheio de tensão.
- Uso inovador dos personagens clássicos.
- O tom de terror pode não agradar aos fãs mais puristas do Chico Bento.
- A história é relativamente curta e focada na ação.
6. Louco: Fuga (Vol. 10)
Rogério Coêlho assume a tarefa de dar profundidade a um dos personagens mais caóticos de Mauricio de Sousa: o Louco. 'Fuga' é uma viagem psicodélica e metalinguística pela mente do personagem.
A narrativa quebra a quarta parede e brinca com a própria estrutura dos quadrinhos, questionando a realidade e a loucura. A arte de Coêlho é surreal e experimental, com layouts de página ousados que desafiam o leitor a cada virada.
Recomendado para leitores que apreciam HQs experimentais e narrativas não lineares. Se você é fã de autores como Grant Morrison ou David Lynch e gosta de histórias que te fazem pensar, 'Fuga' é um prato cheio.
É uma obra para quem busca uma experiência de leitura diferente, que valoriza a forma tanto quanto o conteúdo, sendo uma das propostas mais arriscadas e artisticamente bem-sucedidas da coleção.
- Abordagem artística e narrativa extremamente original.
- Explora a metalinguagem dos quadrinhos de forma inteligente.
- Arte surreal e visualmente impactante.
- Dá profundidade a um personagem complexo.
- A narrativa abstrata pode ser confusa para alguns leitores.
- Definitivamente não é uma leitura casual ou para crianças.
7. Piteco: Ingá
Shiko transporta Piteco para uma aventura com fortes elementos da pré-história e folclore do nordeste brasileiro. A trama gira em torno da Pedra do Ingá, na Paraíba, e envolve deuses, monstros e uma jornada de sobrevivência.
O grande destaque é a arte de Shiko, que utiliza uma técnica de hachuras impressionante para criar um mundo primitivo, brutal e cheio de texturas. A história é quase toda visual, com poucos diálogos, o que valoriza ainda mais o poder da ilustração.
Para quem valoriza a arte nos quadrinhos acima de tudo, 'Piteco: Ingá' é uma obra de encher os olhos. É ideal para leitores que gostam de histórias de aventura com um toque de mitologia e uma estética mais rústica e visceral.
Se você é fã de Conan, o Bárbaro, e de narrativas que contam histórias através de imagens poderosas, esta graphic novel é uma aquisição obrigatória.
- Arte visualmente espetacular com técnica de hachuras única.
- Narrativa visual poderosa com poucos diálogos.
- Ambientação criativa que mistura pré-história com folclore nordestino.
- Trama de aventura e ação intensa.
- A falta de diálogos pode afastar leitores que preferem roteiros mais expositivos.
- A história é direta e focada na jornada, com menos desenvolvimento psicológico.
8. Cebolinha: Recuperação (Vol. 20)
Gustavo Borges retorna ao selo para contar uma história sobre Cebolinha. Em 'Recuperação', após um de seus planos infalíveis dar muito errado e machucar a Mônica, Cebolinha precisa lidar com a culpa e o medo de perder a amizade dela.
A HQ é uma análise tocante sobre falhas, arrependimento e a importância do perdão. A arte de Borges, com seu estilo cartoon expressivo, consegue transmitir toda a angústia e vulnerabilidade do personagem, mostrando um lado raramente visto do garoto.
Esta é uma leitura perfeita para quem busca uma história com forte apelo emocional e desenvolvimento de personagem. É especialmente indicada para pais lerem com os filhos, pois trata de temas como responsabilidade e as consequências de nossos atos de maneira delicada.
Se você quer ver o Cebolinha como nunca viu antes, em uma trama que explora suas fraquezas e seu coração, 'Recuperação' é uma escolha acertada.
- Desenvolvimento emocional profundo e surpreendente para o Cebolinha.
- Aborda temas universais como culpa e perdão.
- Arte expressiva que captura perfeitamente as emoções dos personagens.
- Ótima história para discutir sentimentos com crianças.
- O ritmo é mais introspectivo e focado no drama, com menos ação.
- Pode ser uma visão um pouco triste do personagem para alguns fãs.
9. Cascão: Temporal (Vol. 26)
Camilo Solano coloca o Cascão em seu pior pesadelo: uma enchente que ameaça inundar o bairro do Limoeiro. Para salvar seu porquinho de estimação, Chovinista, ele precisa enfrentar seu maior medo, a água.
'Temporal' é uma história de aventura e superação, que trabalha de forma inteligente a fobia do personagem. A arte é dinâmica e vibrante, transmitindo a urgência e o perigo da situação, ao mesmo tempo que mantém o carisma dos personagens.
Ideal para leitores que gostam de histórias de aventura com uma mensagem positiva sobre coragem e amizade. Se você quer uma Graphic MSP com um ritmo acelerado, cheia de ação e que respeita a essência do personagem, 'Temporal' é uma excelente pedida.
É uma demonstração de como usar uma característica icônica, o medo de água do Cascão, como motor para uma trama emocionante e inspiradora.
- Trama de aventura ágil e emocionante.
- Explora o maior medo do Cascão de forma inteligente e corajosa.
- Arte dinâmica que transmite bem a ação.
- Mensagem inspiradora sobre superar medos por quem amamos.
- A resolução pode parecer um pouco rápida para alguns leitores.
- Foca mais na aventura do que em um desenvolvimento psicológico profundo.
10. Horácio: Mãe (Vol. 19)
Fábio Coala assume o personagem que é o alter ego do próprio Mauricio de Sousa para contar uma história sobre pertencimento e identidade. Em 'Mãe', o pequeno tiranossauro Horácio, criado por uma mãe de outra espécie, parte em uma jornada para descobrir suas origens.
A HQ é filosófica e comovente, discutindo o que realmente define uma família. A arte de Coala é limpa e cativante, com um design de personagem que transmite inocência e determinação.
Esta é a graphic novel perfeita para quem gosta de histórias que aquecem o coração e provocam reflexão. É uma leitura familiar, ideal para todas as idades, que aborda temas existenciais de uma maneira leve e acessível.
Se você procura uma obra sensível, com uma bela mensagem sobre amor e família, 'Horácio: Mãe' é uma escolha que certamente vai emocionar.
- História tocante e filosófica sobre família e identidade.
- Roteiro sensível e acessível para todas as idades.
- Arte limpa e com personagens expressivos.
- Desenvolve com maestria o personagem mais pessoal de Mauricio de Sousa.
- O ritmo é bastante contemplativo e pode ser lento para quem busca aventura.
- A simplicidade da trama pode não agradar leitores que preferem narrativas complexas.
Capa Dura vs. Capa Cartão: Qual edição vale a pena?
A escolha entre a edição de capa dura e a de capa cartão depende do seu perfil de leitor e colecionador. A versão em capa dura é o formato padrão de lançamento, com acabamento premium, papel de alta gramatura e uma seção de extras que inclui esboços, entrevistas com os autores e detalhes do processo criativo.
É a edição definitiva, perfeita para colecionadores e para quem deseja a melhor experiência de leitura.
A edição em capa cartão é lançada posteriormente, com um preço mais acessível. Ela mantém a história principal intacta, mas geralmente em um papel de qualidade inferior e sem o conteúdo extra.
Se o seu objetivo é apenas ler a história e o orçamento é um fator importante, a capa cartão é uma ótima alternativa. Para quem vê a HQ como um item de coleção e valoriza o material adicional, o investimento na capa dura vale cada centavo.
O Universo MSP: Por Onde Começar a Colecionar?
A beleza da coleção Graphic MSP é que a maioria das histórias é autocontida. Você não precisa seguir uma ordem de publicação para aproveitar. A melhor forma de começar é escolher um título baseado no seu personagem favorito ou no gênero que mais lhe agrada.
Se você adora ficção científica, 'Astronauta: Magnetar' é o ponto de partida ideal. Se prefere um drama social impactante, comece com 'Jeremias: Pele'. Para uma aventura nostálgica, a duologia 'Laços' e 'Lições' é imbatível.
A saga do Astronauta é uma das poucas com continuidade direta, então, nesse caso, é recomendado seguir a ordem. Fora isso, sinta-se livre para explorar o catálogo de acordo com seu interesse.
Artistas e Roteiristas: Os Talentos por Trás da Arte
O sucesso do selo Graphic MSP é um reflexo direto do talento dos artistas convidados. Nomes como Danilo Beyruth, Vitor e Lu Cafaggi, Gustavo Borges, Jefferson Costa, Rafael Calça e Shiko, entre muitos outros, já eram consagrados no cenário de quadrinhos independentes do Brasil.
O projeto deu a eles uma plataforma de grande alcance para aplicar seus estilos únicos a personagens icônicos. A curadoria de Sidney Gusman foi fundamental para escolher os artistas certos para cada personagem, garantindo que a visão criativa estivesse alinhada com a essência da Turma da Mônica, ao mesmo tempo que permitia uma total liberdade de expressão.
O resultado é um mosaico de estilos e narrativas que enriquece a cultura pop brasileira.
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Fernanda Rossini
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